Sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea

Sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea

sábado, 30 de junho de 2012

De Belo a Pessoa, seguimos

Foi com a discussão do exuberante, sob vários aspectos, A margem da alegria que encerramos os encontros deste primeiro semestre de 2012, todo ele dedicado a Ruy Belo. Com o autor de Transporte no tempo, entretanto, não pararemos de trabalhar, agora para produzir os textos que deveremos apresentar nos seminários a serem realizados pelo grupo nos dois próximos anos. Já no âmbito de nossas sessões quinzenais, voltaremos à lida, depois de um breve recesso, no dia 09 de agosto, a fim de nos debruçarmos, mais uma vez, sobre um poeta nada fácil. Trata-se de Fernando Pessoa, revestido da pele do ajudante de guarda-livros Bernardo Soares, autor do Livro do desassossego. Este será o objeto único de nosso estudo durante todo o semestre, para o qual estão programados oito encontros, até o dia 22 de novembro. Naturalmente, eles não serão o suficiente para darmos conta de toda a complexidade do universo de Soares, mas é certo que algumas conexões esclarecedoras conseguiremos construir, como temos feito até aqui. É que nós, à semelhança do desassossegado autor, também nos inquietamos e nos deixamos levar pelo gosto "de palavrar", sobretudo quando se trata de palavrar sobre aqueles para quem, como Soares, as palavras "são corpos tocáveis", são "sensualidades incorporadas". Sigamos com eles.

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