Novembro foi um mês de bastante trabalho para o nosso grupo de pesquisa. Além de ter concluído os estudos sobre o poeta Luís Miguel Nava, investigado no segundo semestre de 2014, estivemos presente na “XIII Semana de Letras: Culturas da Oralidade, Culturas da Escrita”, na UFOP, em Mariana, entre os dias 25 e 26 de novembro, para participar do GT coordenado pelo colega Bernardo Amorim, professor da instituição.
Intitulado “Sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea”, o GT foi dividido em quatro mesas. A primeira, concentrada em refletir sobre a poesia de Nava, contou com a participação dos colegas: Luisa Brandão, com o seu texto “A memória e as cicatrizes na poesia de Luís Miguel Nava”; Leonardo Morais, responsável por “’Rebentação’ de imagens: tensão entre corpo e espaço na poética de Luís Miguel Nava”, e Patrícia Resende, com a comunicação “O paraíso a se desfazer: a memória em Poemas inéditos, de Luís Miguel Nava”.
Já a mesa seguinte teve como propósito investigar a poesia de Herberto Helder, nosso autor do primeiro semestre deste ano. Nela, tivemos a oportunidade de debater sobre o poeta com Felipe Diógenes, que apresentou o trabalho “As metáforas da pedra e do fogo em dois poemas de Herberto Helder”; Filipe de Freitas, autor do texto “Discurso híbrido de um morto-vivo: análise do eu-lírico de Servidões, de Herberto Helder”, e Dulcirley de Jesus, com “Poema-Mundo: uma Gênese na Poesia de HH”.
No dia seguinte, foi composta uma mesa concentrada em três poetas, Nava, Helder e Ruy Belo, por meio das contribuições dos colegas: Isabella Batista, que apresentou a comunicação “deter o tempo eternizar o instante: sobre a concepção de arte em Ruy Belo”; Roberto Menezes e o seu trabalho “Defesa de Herberto Helder contra seus intérpretes” e João Batista Santiago Sobrinho, com a comunicação “A água e seus ressoadores na poesia de Luís Miguel Nava”.
A última mesa contou com a participação de Wagner Moreira, que apresentou “Servidões ou a memória como escrita poética”; Rogério Barbosa e Andréia de Oliveira, com “Portuguesia: travessia de poéticas em língua portuguesa”, e, por fim, Silvana Pessôa, responsável por “’Ao canto do papel erguem-se as pirâmides’: uma arqueologia das cenas de escrita na poesia portuguesa moderna e contemporânea”.
Confira as fotos das apresentações.
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